sábado, 26 de novembro de 2011



A implantação do Nazismo na Alemanha por Adolf Hitler

Um povo, uma nação, um líder!


                                            Derrota da Alemanha na 1ª GM leva a que:
 
No fim da guerra estabelece-se um regime democrático que herda uma situação socioeconómica muito complicada.
Isto gera um clima de descontentamento generalizado.


Porquê?
üAs condições impostas pelo tratado de Versalhes eram consideradas humilhantes
ü A situação económica era grave devido à guerra
ü A inflação cresceu a uma velocidade descomunal
ü A pequena e média burguesia e o operariado passaram a apoiar os partidos da oposição, tanto os de esquerda (Partido Comunista) como os da extrema direita (Partido Nacional-Socialista)
ü Há uma desvalorização da moeda com a inflação


Principais razões da ascensão do Partido Nazi

ü Desempregados acreditavam nas promessas de trabalho feitas pelo Partido Nazi
ü A burguesia acreditava que o Partido Nazi era o melhor impedimento para a ascensão do Partido Comunismo, do qual temiam a chegada ao poder
ü Há um uso de propaganda hábil
ü Recurso à violência e intimidação




Com este rápido crescimento (aumento do número de militantes e eleitores) o Partido Nazi acaba por chegar ao poder em 1933
Assim que o Partido liderado por Hitler chega ao poder recebe apoio financeiro dos grandes industriais, utiliza uma intensa propaganda ao seu regime através das rádios e dos jornais e faz demonstrações de força das suas disciplinadas milícias.

Nas eleições de 1932

ü O Partido Nazi foi o mais votado
ü O Presidente República nomeou Hitler Chanceler da Alemanha
ü Hitler tomou medidas antidemocráticas e tornou o seu partido único

A partir de 1934:

ü Hitler passa a acumular os cargos de Presidente da República e de Chanceler (equivale a primeiro-ministro) com poderes praticamente indeterminados

A alemanha hitleriana


  
     Trabalho elaborado por: Vítor Valente nª26

os regimes ditatoriais

Nos anos 30 vemos grandes mudanças no panorama político da Europa, sendo um dos principais motivos a violenta crise económica de 1929 e o terror do bolchevismo (Filosofia/ciência politica, que defendia uma sociedade sem classes). Os primeiros países que “cedem” a um regime totalitarista (ditadura) foram aqueles que com a primeira guerra mundial não viram as suas necessidades a serem atendidas, e por isso precisaram de implementar medidas com vista a sair da crise. Nesta Época vemos surgir dois tipos de ditadura:

 Extrema-direita: (Italia, Portugal e Alemanha) 

Esquerda/Esquerda Comunista (Russia/URSS)

 Na Itália, Mussolini leva o Partido Nacional Fascista ao poder, apostando num discurso nacionalista e imperialista, aproveitando o descontentamento dos italianos face aos partidos políticos (Mussolini Instaura com sucesso o Fascismo em 1926).

 Também na Alemanha a ditadura ascende, sendo o seu lider Hitler e o Partido Nazi. Com Hitler a Alemanha inicia um processo de rearmamento (marcas de descontentamento, imposto pelo tratado de Versalhes) e de expansionismo, que acabará por conduzir à 2ª Guerra mundial.

 Portugal irá igualmente conhecer um governo autoritário, que se instala a seguir à ditadura militar que pusera fim à República em 1926. António de Oliveira Salazar (primeiro assumindo o cargo de ministro das finanças) é o responsável por este regime, conhecido por Estado Novo, que se prolonga até 1974.

 No entanto, os anos 30 não conhecem apenas as ditaduras de extrema-direita.Com o comunismo, primeiro instaurado por Lenine mas herdado por Estaline, conduz o país à posição de grande potência mundial à custa de uma economia planificada, fechada e colectivizada (não sendo assim afectada pela crise mundial de 1929) Estas ditaduras de extrema-direita tinham grandes semelhanças ideológicas entre si:

  Corporativismo – união de patrões e assalariados em corporações de uma mesma actividade económica, com o objectivo de evitar a luta de classes.

  Imperialismo – Necessidade de alargamento do espaço territorial. (Portugal é uma excepção, pois não tinha a necessidade de expansão porem tinha uma certa ideologia Imperialista pois sentia a necessidade de manter o seu império ultra-marino)

  Nacionalismo – Exaltação das glórias do passado, a nação era o bem mais importante. ( Roma antiga no caso da Italia, a grande Alemanha ou o Reich que significa Império ou nação e os descobrimentos no caso de Portugal)

  Antiparlamentarismo – rejeição da pluralidade de partidos políticos, encarados como responsáveis pelo enfraquecimento nacional. (Na Itália o partido nacional fascista, na Alemanha o partido nacional nazi e em Portugal a União Nacional).

  Totalitarismo – O estado estava acima do indivíduo, desprezavam-se os direitos individuais. (Alguns estudiosos consideram que Portugal era mais autoritário do que totalitário.)

  Culto da personalidade – O chefe do país concentrava em si todos os poderes; era considerado o salvador da pátria e as suas atitudes eram incondicionalmente aprovadas. ( O Fuhrer na Alemanha, o Duce na Itália e o Salvador da Pátria em Portugal) Anti-Comunismo - conjunto de ideias, correntes e tendências intelectuais que possuem em comum a negação dos princípios e ideais do comunismo.

  Simbolos das ditaduras 

  Nazismo



Fascismo











                                                            Salazarismo



Forças Paramilitares e Policias politicas: 

Sendo estados autoritários, têm todos (a Alemanha, a Italia e Portugal) um carácter repressivo. Os Ideias Fascistas (Portugal e Itália) e Nazistas (Alemanha) eram incutidos primariamente nas camadas mais jovens da sociedade.

 Na Itália, a partir dos 4 anos, as crianças entravam nos “Filhos da Loba” e usavam já uniforme; dos 8 aos 14 faziam parte dos “balillas”, aos 14 eram “vanguardistas” e aos 18 entravam nas “Juventudes Fascistas”. Também na Alemanha, os jovens eram treinados e eram incutidos pelas organizações de juventude a partir dos 8 anos, considerando-se opositores ao regime os pais que não enviassem os seus filhos para as “Juventudes Hitlerianas”. Assim Portugal também seguia o exemplo tendo como forças paramilitares a “Mocidade Portuguesa” para os mais novos e a “Legião Portuguesa” para os mais velhos .

Estas forças, serviam para transmitir o ideal de ordem social, poder militar e até transmitir mesmo o medo na população!

 Na Alemanha as SS e as SA faziam o trabalho de militantes e de propaganda pro-nazi, enquanto ao mesmo tempo transmitiam o poderio militar alemão. Para fazer uma “manutenção” dos ideias no país e acabarem com a oposição politica, as ditaduras dispunham também de policias politicas (Gestapo na Alemanha, PIDE em Portugal e a OVRA na Itália) que tinham um carácter altamente repressivo chegando mesmo a eliminar qualquer “ameaça” ao regime!

 Oposição ao Comunismo anticomunismo era uma das características dos regimes autoritários europeus, sendo estes vistos uma reação ou uma contra-medida ao crescimento dos movimentos comunistas.[1] Os fascistas justificavam seu anticomunismo como uma forma de defender a propriedade privada, a religião, o nacionalismo e a ordem social (Tradicionalismo, um dos ideias fascistas/nazistas).. O anticomunismo de Hitler, por exemplo, misturava-se com o preconceito antissemita e racista. Tendo todos os Países Ditatoriais uma grande semelhança ideológica estes eram apresentavam sempre um “ódio” ao comunismo.

 trabalho elaborado por : Guilherme Gomes
NAZISMO
A ascensão do Partido Nazi deu-se com a instabilidade vivida após a 1ª Guerra Mundial e agravou-se com a Crise de 1929. No entanto, Hitler já havia subido à liderança do partido em 1921 revelando-se um líder bastante conturbado. Em 1923 tentou um golpe de estado cuja maior conseqüência foi a sua detenção. A popularidade de Hitler e da sua divisão política continuou a aumentar mas o Partido apenas subiu ao poder em 1932. Este poderio consolidou-se em 1933, tornando-se Hitler Chefe do Governo. A partir desta data foram implementados os ideais nazistas, iniciando-se um reinado de terror
O nazismo consolidou-se em 1934 com a oficialização dos títulos de Chanceler e Presidente da República atribuídos a Hitler.O seu regime tomou algumas características adotadas por Mussolini em Itália como o anti-parlamentarismo, o anti-pluripartidarismo (desaprovação dos vários partidos políticos), o racismo, o imperialismo, o nacionalismo, o anticomunismo e o anti-socialismo. Fortalecido o Führer lançou mão de uma propaganda sedutora e de violência policial para implantar a mais cruel ditadura que a humanidade já conhecera. Todos os opositores de Hitler foram assassinados e um desses massacres ficou conhecido como “Noite dos Longos Punhais”, em junho de 1934. Para tanto, utilizou a violência da SS. No mesmo ano, com a morte de Hindenburg, Hitler assumiu a presidência e as Forças Armadas deveriam prestar-lhe juramento de fidelidade.Muitos opositores (juntamente com comunistas e judeus) foram levados para os campos de concentração.
O nazismo levou milhares de pessoas (judeus, homossexuais, ciganos) à morte. Muitos, inclusive, foram usados em terríveis experiências médicas.
A propaganda era dirigida por Joseph Goebbles, doutor em Humanidades e responsável pelo Ministério da Educação do Povo e da Propaganda. Esse órgão era encarregado de manter um rígido controle sobres os meios de comunicação, escolas e universidades e de produzir discursos, hinos, símbolos, saudações e palavra de ordem nazista.Já a violência policial esteve sob o comando de Heinrich Himmler, um racista extremado que se utilizava da SS (tropas de elite), das SA (tropas de choque) e da Gestapo (polícia secreta de Estado) para prender, torturas e eliminar os inimigos do nazismo. No plano econômico, o governo hitlerista estimulou o crescimento da agricultura, da indústrias de base e sobretudo, da indústria bélica.Com isso, o desemprego diminuiu, o regime ganhou novos adeptos e a Alemanha voltou a se equipar novamente, ignorando os termos do Tratado de Versalhes.
Trabalho realizado por : Rafael Azevedo nº 22

Estado Novo.

O Estado Novo designa-se como sendo um regime político autoritário corporativista que vigorou em Portugal durante 41 anos sem qualquer tipo de interrupção. Foi criado em 1933 através da aprovação da nova constituição e perdurou até 1974 onde foi derrubado pela Revolução do 25 de Abril.

Recepção ao Estado Novo.

Este regime era designado de Estado Novo essencialmente por razões ideológicas e propagandísticas, tendo como objectivo entrar numa nova era, lançada pela Revolução Nacional de 28 de Maio de 1926, marcada por uma concepção antiparlamentarista antiliberalista, anticomunista e colonialista do Estado. Assim, caracteriza-se como sendo um regime autoritário, conservador, nacionalista e corporativista. Diz-se também que ao estado novo são atribuídos aspectos da doutrina e prática do fascismo italiano, adoptando o modelo de partido único e o corporativismo do estado. A sua inspiração fascista era essencialmente católica e tradicionalista.
Podemos dizer então, que o Estado Novo encerrou o período do liberalismo em Portugal.

António de Oliveira Salazar.

Quando falamos em Estado Novo, é inevitável não falar de António de Oliveira Salazar, pois foi este o seu fundador e líder. Inicialmente, Salazar assumiu o cargo de ministro das finanças em 1928, com a condição de supervisionar os orçamentos de todos os ministérios e de ter o direito de veto sobre os respectivos aumentos de despesas. Assim, de modo a poder controlar as contas, impôs uma forte austeridade e aumentou os impostos reduzindo as despesas públicas.
Com isto, conseguiu obter um saldo orçamental positivo apos o primeiro ano, tornando-se um figura preponderante no governo da Ditadura Militar em 1930, mais tarde ascendeu a Presidente do conselho de Ministros a Julho de 1932 e assim manteve esse posto até 1968, altura em que foi afastado por questões de saúde. Nesta altura, Marcello Caetano foi o seu sucessor e prolongou este governo até 1974. Assumindo-se como continuador de Salazar.

Marcello Caetano.

O regime criou a sua própria estrutura de Estado e um aparelho repressivo designado de PIDE que se apoiava na censura, na propaganda e nas organizações paramilitares, como a “Legião Portuguesa”
O Estado Novo centrava-se na figura de um chefe, Salazar, e foi muito marcado pelo seu estilo pessoal de governação.

Legião Portuguesa.
Apesar das diversas característica fascistas também presentes no governo de Salazar, como a existência de um único chefe, um único partido, uma policia politica, censura, campos de concentração, a proibição dos sindicatos, a milícia armada, e o culto ao chefe; este governo apresentava também algumas características próprias e bastante inovadoras:
Concentrava-se no ruralismo; tinha como principais valores Deus, a pátria e a familia; enaltecia os autores da construção do império português; e ainda, utilizava o pendão e as quinas como símbolos.

Bandeira nacional.
António de Oliveira Salazar sempre se destacou como sendo uma personalidade bastante conservadoras, tendo os seus valores sempre enaltecidos. desta forma, o estado novo, entre todos os outros regimes politicos, foi o que mais se destacou, devido ao seu caractér verdadeiramente conservador e tradicionalista. Assim, este regime assentava em valores como: Deus, Pátria, Familia, a Autoridade, Paz Social, Hierarquia, Moralidade e Austeridade.

 
Salazar recusava o liberalismo e defendia o nacionalismo, para ele era “tudo pela nação, nada contra a nação” e só desta forma é que o povo português seria um povo de heróis e demonstrariam a grandeza de toda a sua história. Assim, defendia a supremacia da nação em vez das liberdades individuais.

A ditadura militar que prevaleceu em Portugal desde 1933, termina a 25 de Abril de 1974 após um golpe de estado por parte dos militares.



Bibliografia:
Apontamentos da aula.
Manual 12º - "O tempo da História" - Parte 1.
Fichas de resumos.
  Trabalho realizado por:
Bárbara Silva, nº5.

O Estado Novo em Portugal

  A primeira metade do século XX ficou marcada pela ascensão de regimes ditatoriais em alguns países da Europa. A destruição e a morte provocadas pela 1ª Guerra Mundial encaminharam a Europa para uma conjuntura negra nos anos que se seguiram a 1918, o fim da Grande Guerra. As populações encontram-se insatisfeitas e procuram por soluções para a sua situação. Deparam, por um lado com o comunismo emitido a partir da Rússia e a sua Internacional Comunista é apoiado pelas camadas mais baixas, por outro com os partidos de extrema-direita que surgem como outra solução e, aos olhos das camadas médias, altas e conservadoras que temem o bolchevismo, é a melhor opção a apoiar.
Assim, logo em 1922, a marcha sobre Roma encabeçada por Mussolini marca o início da ascensão das ditaduras na Europa ocidental figura 1). Tal como país europeu que Portugal é, nunca pôde escapar à conjuntura vivida em todo o continente. A 1ª República mostra-se ineficaz e numa “arrancada nacional” para sair do pântano que era a crise política, social, financeira e económica da República, o Marechal Gomes da Costa e o Almirante Mendes Cabeçadas lideram as suas forças revolucionárias a instaurarem uma ditadura militar a 28 de Maio de 1926 (figura 2).
 
Figura 1 – a marcha sobre Roma liderada por Mussolini.

 Figura 2 - a "marcha sobre Lisboa" encabeçada por Gomes da Costa.

  O défice financeiro assolava as contas públicas e logo no mesmo ano chamam um António de Oliveira Salazar, Professor Doutor na Lente de Ciência Económica em Coimbra, a ministro das finanças que em poucos dias se demite. Contudo este ministro é novamente convocado à administração da pasta das finanças em 1928. Agora com grandes poderes de controlo financeiro sobre os restantes ministérios. Começa logo por estabilizar as contas públicas e um superavit instaura-se nas finanças estatais. Em 1932, o prestigioso e ‘super-ministro’ Salazar é nomeado Presidente do Conselho de Ministros pelo Presidente da República Óscar Carmona (figura 3). É neste cargo que, após a aprovação da Constituição de 1933 por referendo, Salazar instaura o mais longo e estável regime ditatorial português de sempre – o Estado Novo.
 
Figura 3 - Salazar, o “escudeiro-mor”. Caricatura alusiva à atuação de Salazar enquanto ministro das Finanças.

  A Constituição de 1933 delimitou logo os poderes estatais: o poder executivo mostrava-se o primeiro poder da nação e haviam eleições para o cargo de Presidente da República (sempre ganhas por Óscar Carmona) assim como para a Assembleia Nacional (que era ocupada por um único partido político – a União Nacional da qual Salazar era o líder), enquanto que o Presidente de Conselho era nomeado pelo Presidente da República e apenas prestava contas a este que na relação Salazar-Carmona se verificava muito amigável e coerente. A assembleia remetia-se apenas para discutir propostas do governo. Este regime presidencialista bicéfalo acaba por liderar o país sem conceder qualquer soberania ao povo. Considera que se encontra a representar os interesses de todos os portugueses por isso não é necessário dar quaisquer satisfações à população, pois quem as requer é porque está insatisfeito e logo é inimigo do Estado, da nação. É portanto visível o antiliberalismo e o unipartidarismo do Estado Novo (figura 4).
É de referir o caráter anticomunista do regime. Daí os que apoiavam o comunismo serem considerados inimigos da nação. Assim, Salazar apoia Francisco Franco na guerra civil espanhola já que se os republicanos a ganhassem o comunismo estaria às portas de Portugal. Tudo foi feito pelo regime para evitar a “ameaça vermelha” de chegar ao poder.

Figura 4 –...E, volvidos oito séculos, a protecção de Deus continua a pairar sobre Portugal, dando aos Portugueses Carmona e Salazar. Tudo por Portugal! Nada Contra Portugal!” E os dois presidentes representados nas duas fotografias.

  Como base da sua ideologia, o Estado Novo teve o princípio “Deus, Pátria e Família”. Aproxima-se da Igreja, ao contrário da 1ª República; defende de todas as maneiras a nação, a sua história e o seu património, assim como os valores tradicionais de família portuguesa. Era, então, conservador. (figura 5)
 
Figura 5 - "Lição de Salazar" demonstrando o princípio do regime: "Deus, Pátria e Família".

  A manutenção do património português (nacionalismo), à semelhança do que se verificava na Itália, levou Salazar a enveredar por um nacionalismo económico. A política de nacionalismo económico chamada de autarcia foi iniciada logo em 1928 quando se estabilizaram as contas públicas por meio de grande austeridade financeira. Conteve-se a despesa e aumentou-se a receita - em muito através do acréscimo de impostos – e assim se reduziu a dívida pública de cerca de 45% para 5% (figuras 6 e 7).

Figuras 6 e 7 – estado das finanças desde 1925 a 1931 com o superavit a sobrepor-se ao deficit a partir de 1929 e o orçamento de Estado de 1928-1929 com um saldo positivo de 275 milhares de contos.

Lançavam-se as bases para a libertação de Portugal da dependência externa. Uma política de obras públicas, tal como no Fontismo, foi reiniciada e levada a cabo pelo ministro da pasta Duarte Pacheco (figuras 8 e 9). Constroem-se estradas, pontes, caminhos de ferro, o aeroporto internacional de Lisboa e portos para, não só aproveitar a maior produção, especialmente agrícola, que vinha a ser fomentada desde 1929 (por exemplo com a campanha do Trigo) e absorver o desemprego causado pela crise internacional de 1929, mas também para ligar o país ao exterior e sobretudo às suas colónias além mar. É de referir que a ligação ao estrangeiro era com o propósito de aumentar as exportações e não as importações já que o objetivo era produzir, consumir e vender o excedente nacional.
 
Figura 8 – Estrada da Marginal, em Lisboa (1930's)
 
Figura 9 - inauguração da ponte Santa Clara em Coimbra (1952).

Esta ligação às colónias por via das obras públicas tinha como objetivo aproveitar as fontes de matéria prima, de mão de obra e o possível mercado de escoamento que estas representavam. Esta vertente colonialista do Estado Novo ficou evidenciada no Ato Colonial de 1930 que, entre outras coisas, definiu os objetivos e demonstrou até o orgulho que o Estado tinha nas suas colónias e se fez acompanhar do lema: “Portugal não é um país pequeno!” (figura 10)
 
Figura 10 – cartaz de propaganda ao vasto Portugal: “Portugal não é um país pequeno!”

O Estado Novo de Salazar também se caracterizou por ser corporativista. Permitia-lhe gerir as reivindicações de ambos patronato e trabalhadores sem haver levantamentos populares como greves e manifestações de indignação, que, de resto, eram ilegais. Ilegalizando os sindicatos, formou os sindicatos nacionais, geridos pelo Estado. Estes em conjunto com os grémios e órgãos de associação populares mais pequenos como as casas do povo e as casas dos pescadores formavam as corporações. Todas as corporações nacionais culminavam na câmara corporativa que exercia funções consultivas perante o Estado. (figura 11 e 12)
 
Figura 11 – Uma casa do povo da altura do Estado Novo atualmente. 
 
Figura 12 - Cartaz de propaganda sobre as corporações: “Só o bom entendimento entre operários e patrões conduz ao equilíbrio social.”

  Este intervencionismo e cumprimento dos objetivos do Estado de Salazar era conseguido através do autoritarismo que se fazia valer da repressão. A Polícia de Vigilância e Defesa do Estado (PVDE) mais tarde Polícia Internacional de Defesa do Estado (PIDE) em conjunto com a Censura constituíam a primeira linha de “safanões a tempo” contras as ameaças ao regime.
Pensamento de Salazar colocado na primeira pessoa pela ficção de Fernando Correia da Silva:
“Se abandonados à liberdade, os homens logo se convertem em libertinos. Reforço a proibição das greves e em 1933 fundo a PVDE - Polícia de Vigilância e Defesa do Estado. Agentes italianos e depois uns alemães, com as suas técnicas, virão ajudar-nos a torná-la mais eficaz. Rapidamente a PVDE estende uma rede de informadores de norte a sul da Nação, nas cidades, nas vilas e até em aldeias. É fácil, muita gente ambiciona ganhar mais uns tostões. 
A função primeira da PVDE é prevenir as tentações de libertinagem, é intimidar não só os ímpios e os incautos à beira da impiedade, mas também os respectivos pais, e cônjuge, e filhos, e irmãos, e colegas, e amigos, todos os que estejam em perigo de contágio. Subversão é peste, há que meter a Nação em quarentena. E meto, mas alguns escapam, danados que tentam danar os outros, cães raivosos. 
Reorganizo as forças militarizadas, a GNR - Guarda Nacional Republicana, a PSP - Polícia de Segurança Pública, e a Guarda Fiscal. E chamo ao meu gabinete, primeiro o Agostinho Lourenço, director da PVDE; mais tarde o Silva Pais, director da PIDE. Alerto: 
- Mais vale um safanão a tempo do que deixar o Diabo à solta no meio do povo.”

À semelhança do que se passava na Itália e na Alemanha, para além de reorganizar o exército, a GNR e a PSP, e até a guarda fiscal como se viu na passagem anterior, Salazar recorria à PVDE que perseguia opositores políticos, especialmente comunistas, através de agentes fardados, infiltrados e de populares que se apontavam voluntariamente como informadores para a polícia política a troco de “uns tostões”. Assim que surgia uma denúncia ou suspeita, os alvos eram encarcerados em múltiplos estabelecimentos prisionais (figura 13 e 14). De modo a obter confissões – verdadeiras ou forçadas - os agentes da PVDE recorriam à “gota de água”, às torturas do sono e da fome, do espancamento entre outros métodos de interrogatório.

Figura 13 – Da esquerda para a direita, de cima para baixo: Prisão do Aljube, Lisboa; Prisão de Caxias; Prisão de Peniche; Prisão da PIDE no Porto.
 
Figura 14 - Foto aérea do campo de concentração do Tarrafal em Cabo Verde.

O Estado dispunha ainda da Censura. Uma censura prévia continha ideários, mensagens, notícias imagens e críticas nefastas para o regime de saírem das impressoras e bocas de atores e gentes influentes (figura 15).O "lápis azul” gozava ainda da autoridade de analisar livros assim que se dava o seu lançamento e de emitir mandatos de busca às livrarias se fosse o caso. Esta censura prévia fazia-se seguir de uma fiscalização regular da emissão de todos os jornais, revistas, emissões radiofónicas e peças teatro que normalmente eram feitas por agentes da PVDE.

Figura 15 - rúbrica sobre a "liberdade de imprensa" totalmente cortada pela censura.

  Num modo muito prévio de controlo de ameaças ao regime, o Estado Novo definiu regras e métodos para o ensino, criou órgãos de arregimentação da população, e fez-se difundir através da propaganda.
O controlo da população iniciava-se logo da escola primária à secundária. Os manuais disciplinares eram únicos e editados pelo Estado. Também se definiram regras e métodos de ensino para que a tarefa de ser Professor estivesse a ser desempenhada de acordo com as intenções do regime. Esta tarefa de contenção do intelectualismo popular não se mostrou muito difícil já que a taxa de analfabetismo nacional rondava os 70% e o esforço do Estado pela escolarização foi básico – para além de construir escolas primárias e liceus, apenas contemplava o ensino primário como obrigatório. Assim os jovens assistiam a aulas que seguiam os ideários do regime, afastando-se a possibilidade de estes virem a ser um perigo para o Estado Novo. (figura 16)
 
Figura 16 – sala de aula do ensino masculino primário durante o Estado Novo em que se podem ver as “Lições de Salazar” afixadas nas paredes da sala.

A Mocidade Portuguesa incluía, de forma mandatória, todos os jovens dos 7 aos 14 anos (em dois escalões etários: os Lusitos e os Infantes) com participação facultativa nos seus 2 últimos escalões entre os 14 e os 25 (Vanguardistas e Cadetes)assim como na Legião Portuguesa a partir dos 18 anos. Eram organizações que se destacavam por demonstrar o seu caráter militarista através da sua fidelidade ao Chefe Salazar e por defender a nação do comunismo (por exemplo através da ajuda às forças policiais na manutenção da paz social) (figura 17).
 
Figura 17 – desfile da Legião Portuguesa no Rossio muito provavelmente gritando: "Portugueses, quem vive? Portugal, Portugal, Portugal! Portugueses, quem manda? Salazar, Salazar, Salazar!"

A fidelidade ao Chefe Salazar - também um fundador da nação porque fundara o Estado Novo e por isso era chamado "Salvador da Pátria" e igualado a D. Afonso Henriques (figura 18) - era, de facto, muito semelhante à fascista italiana ou alemã. 
 
Figura 18 – À semelhança de D. Afonso Henriques, Salazar como é representado o “Salvador da Pátria” segurando um escudo dizendo: "Tudo pela Nação. Nada contra a Nação”.

Contudo o culto do chefe português divergia do europeu no próprio chefe: Mussolini apresenta-se posando e representando uma figura heróica em planos elevados aos demais, fazendo a saudação fascista. Enquanto que Salazar, das poucas vezes que aparece publicamente, aparece como um homem sóbreo, sem ostentações e falando de uma simples janela ou varanda. A simplicidade da imagem política do Presidente do Conselho era reflexo sua própria vida privada. Salazar nunca escondeu ser “pobre, filho de pobres”. (figura 19)
 
Figura 19 – António de Oliveira Salazar, um homem sóbrio, comedido e discreto.

O Estado Novo também se fez difundir entre a população portuguesa através da propaganda. António Ferro (escritor, jornalista e político) sugere logo a Salazar em 1932 que crie um órgão que compense a “ausência duma inteligente e premeditada política do espírito dirigida às gerações novas, que as traga à superfície, que lhes dê um papel nesta hora de insofismável renovação…” – Entrevista de António Ferro a Salazar, finais de 1932. Salazar cria no ano seguinte, 1933, o Secretariado de Propaganda Nacional (SPN) e atribui a direção a António Ferro, que inicia a difusão dos ideários e dos feitos do regime por exemplo através da promoção de festas, romarias populares, da Exposição do Mundo Português em 1940 e das “Lições de Salazar” (figura 20 e 21). Esta valorização da cultura portuguesa destinava-se, não só a mais uma vez cultivar o nacionalismo e manter a tradição portuguesa, mas também a ocupar os tempos livres da população para que não se “entretivesse” a concluir ideias nocivas para o regime. Assim, tal como afirmou Salazar ("Politicamente só existe o que se sabe que existe, politicamente o que parece é.") a política de cultura do Estado Novo que ficou conhecida como “política do espírito” pretendia ser simples, de modo a distrair o povo e não o fazer pensar, ver aquilo que, segundo o Estado Novo, não era a sua competência.


Figura 20 – uma das sete “Lições de Salazar”. Esta foca as obras públicas do Estado Novo ("Do abandono dos serviços públicos, e das ruínas, sinais de desordem e de miséria; o Estado Novo, ao mesmo tempo que edifica, faz renascer o património histórico e artístico da Nação"

Figura 21 - Guia de visita à Exposição do Mundo Português. 


  Em jeito de conclusão, o Estado Novo foi um regime político do seu tempo. Um regime político ditatorial liderado por António de Oliveira Salazar que se identificou especialmente com o regime fascista italiano de Mussolini. Tinha um caráter antiliberal, anticomunista, unipartidário, nacionalista e coletivista que só através da repressão e do controlo social fazia exercer o seu autoritarismo. Contudo, tal como o especial culto do chefe praticado em Portugal, o Estado Novo foi uma ditadura que serviu ao país em que se instaurou. “Portugal teve uma ditadura à sua medida.”

Fontes:

Bibliografia:
Manual de História A de 12º ano “O Tempo da História” (2ª Parte) de Célia do Couto, Maria Rosas com revisão científica de Elvira Mea – Porto Editora.

Webgrafia:
http://www.pcp.pt/joomla/index.php?option=com_content&task=view&id=6685&Itemid=245
http://www.infopedia.pt/$mocidade-portuguesa
http://www.infopedia.pt/$corporativismo
http://www.infopedia.pt/$legiao-portuguesa-%281936%29
http://www.vidaslusofonas.pt/salazar.htm
http://www.citador.pt/frases/citacoes/a/antonio-de-oliveira-salazar/20
http://conferencias.ulusofona.pt/index.php/sopcom_iberico/sopcom_iberico09/paper/viewFile/266/238
http://www.educare.pt/educare/Atualidade.Noticia.aspx?contentid=6793EFD47E4A1ABAE0400A0AB800227A&opsel=1&channelid=0
http://www.citi.pt/cultura/politica/25_de_abril/cultura.html

Outras fontes: Apontamentos das aulas.
Trabalho realizado por: Davide Santos Nº13 12ºJ

Portugal-Da Ditadura militar ao Estado Novo


Antecedentes que levam a mudança politica


Incapacidade da Primeira República em resolver a difícil 
situação da sociedade portuguesa.
• Acção dos partidos monárquicos (tentativa de 
restauração da monarquia no Norte de Portugal)
• Desentendimento entre os partidos, fazendo cair 
sucessivamente os governos.
• Ditadura de Sidónio Pais que minou a democracia.
• Grande inflação depois da guerra, com desvalorização 
da moeda, aumento de preços e manutenção de 
salários muito baixos, o que provocava revolta.
• Grande défice financeiro.

A 28 de maio de 1926 , um golpe militar promovido pelos militares pôs fim á primeira republica parlamentar Portuguesa , golpe este que foi conseguido sem grande oposição significativa o que significa que a primeira republica tinha falhado redondamente principalmente a nivel de coesão economica e social .
Para começar instalou-se um regime de ditadura militar governada pelos Generais Gomes da Costa e Óscar Carmona  ,mas devido a fraca preparação  o regime sentiu o agravamento do défice orçamental como tal devia de tomar decisões sobre as suas politicas futuras.
No Ano de 1928 o general Óscar Carmona via no professor da Universidade de Coimbra , António Oliveira Salazar como potencial ministro das finanças , cargo este que Salazar apenas aceitou quando lhe foi concedida a condição de superitender nas despesas de todos os ministérios ou seja uma clara supremaçia da pasta das finanças em relação as outras.
Com Salazar nas finanças , o país apresentou , pela primeira vez num periodo de 15 anos , saldo
positivo no orçamento. Este sucesso financeiro , foi até apelidado de "Milagre" , trouxe prestigio
a Salazar e explica a sua nomeação em julho de 1932 , para a chefia do Governo criando assim o Estado Novo em 1933.








Não escondendo o seu prepósito de instaurar uma nova ordem politica Salazar empenhou-se
na criação de uma estrura institucional.
Ainda em 1930 , lançaram-se as bases da União Nacional , e promolgou o ato colonial
(Portugal não é um país pequeno) isto realça o caracter Imperialista e Nacionalista , neste
regime sobrepunha-se os interesses da nação face as liberdades individuais.
Os slogans do regime era incitar a um "Estado Forte" e o "Tudo pela Nação, nada contra a nação. 

Em 1933 quando Salazar se torna presidente do conselho , e é aprovada a nova constituição
Salazar detem o poder e vai efectuar uma serie de medidas seguindo de perto o modelo fascista:

- Um chefe: Salazar
- Um partido: União Nacional
- Uma polícia política: PIDE
- Prisões especiais para políticos
- Campos de concentração
- Censura
- Proibição dos sindicatos/Instituição do corporativismo
- Milícia armada: Legião Portuguesa
- Enquadramento da juventude: Mocidade Portuguesa
- Culto do Chefe
- Concordata com a Igreja
- Antiparlamentarismo, antimarxista e antidemocrata
- Subalternização da mulher face ao homem, o chefe de família
- Controlo da cultura e dos movimentos artísticos: propaganda do regime

Mas apesar das semelhanças o Estado Novo apresenta algumas caracteristicas inovadoras:

• Ruralismo
• Exaltação patriótica – “alma nacional”
• Enaltecimento dos autores da construção 
do império português.
• Símbolo: o Pendão com as quinas
• Valores: Deus - Pátria – Família.



Conservadorismo e tradição

António Oliveira Salazar foi uma personalidade extremamente conservadora, faceta este que se 
verificou no sistema politico que liderou , o Estado Novo distinguiu-se , entre os demais fascismos , pelo seu carácter profundamente conservador e tradicionalista.
Assentava em valores como: Deus , Pátria , Familia , a Autoridade ,Paz Social , Hierarquia,Moralidade e Austeridade.

Nacionalismo

Salazar que defendia o slogan " Tudo pela Nação , nada contra a Nação" ,fez dos Portugueses um povo de heróis , dotado de qualidades civilizacionais ímpares , de que eram testemunhas a grandeza da sua historia , a ação evangelizadora e a integração racial levadas a cabo pelo Imperio colonial.

A recusa do liberalismo , da democracia e do parlamentarismo

Á semelhança dos outros estados fascistas , o Estado Novo defendia ideias antiliberais , anti-democrático e antiparlamentar. Eles defendiam a supremaçia da nação em vez das liberdades individuais.
Para Salazar a Nação representa um todo e não um conjunto de indivíduos isolados ou seja os partidos políticos , na medida que representavam apenas opiniões e os interesses particulares de grupos e como tal constituia um elemente desagregador da unidade da Nação e um factor de enfraquecimento do Estado e como tal fonte de instabilidade politica , economica e financeira.
                                                           (Simbolo da União Nacional)

O Corporativismo

Á semelhança do Fascismo italiano , o Estado Novo português mostrou-se empenhado na unidade da Nação e no fortelecimento do Estado. Negava a luta de classes e como tal acabou por se fortalecer o corporativismo como modelo de organização económica , social e política.


O aparelho repressivo do Estado

O Estado Novo controlava um sistema repressivo que amparava e perpectuava a sua ação.
A censura prévia á imprensa , ao teatro , ao cinema , á rádio e , mais tarde , á televisão abrangeu assuntos politicos , militares , morais e religiosos.
Existia a Polícia de Vigilância e de Defesa do Estado ou PIDE , que era caracterizada pela forma como prendia , torturava e matava os opositores ao regime.






Defesa da ruralidade

O Portugal dos anos 30 viveu um exagerado ruralismo , ruralismo este que para o Estado Novo era essencial e era um dos principais ideais , O Estado Novo hostilizava a cidade industrial, que considerava fonte dos males da sociedade , enquanto que no ambiente rural se preservava o que de melhor tinha o povo português e como tal o Estado Novo tomou uma serie de medidas promotoras da agricultura, como a campanha do trigo por exemplo pretendendo que os agricultores produzam , este é um ideal da politica autarcica a fim de conseguir a autosufficiencia do país , que Salazar conseguiu melhorando a economia.



 Obras públicas

A politica de obras publicas , levada a cabo por Salazar recebeu um impulso notavel com a lei da recontituição economica. Medidas tomadas a cabo para combater o desemprego e dotar o pais de estruturas necessarias ao desenvolvimento económico





A política colonial

O ato colonial de 1930 , publicado durante a interinidade de Salazar reforçava a missão historica civilizadora dos Portugueses nos territórios ultramarinos , considerados possessões imperiais inalienáveis.
Reforçou-se a tutela metropolitana sobre as colónias , sendo abandonadas as experiências de descentralização administrativa e de abertura ao capital estrangeiro practicadas pela primeira República.
Aumentou-se as fiscalizações sobre as colonias , e sagrou-se um pacto no qual caberiam as colónias ser um mero fornecedor de máterias primas para a indústria metropolitana que obtinha escoamento garantido nos mercados coloniais.


Politica do Espirito

A politica do Espirito tornou-se não só um veículo de propaganda , mas um conjunto de deveres que os portugueses teriam que fazer ou seja seguir os ideais do Estado Novo , constituindo assim um eficaz instrumento de controlo social , criando até de meios de ocupação dos tempos livres dos portugueses.

Ao Povo Português é atribuída uma missão divina - propagar e defender os grandes valores da cristandade no mundo. O seu Império é apresentado como o exemplo da obra civilizacional do mundo ocidental. As suas aldeias, constituídas por gente trabalhadora, pobre e feliz são apresentadas como um exemplo às outras nações civilizadas, onde vigoravam grandes urbes industrializadas minadas pela desordem e imoralidade. 



O regime Salazarista apesar de ser um regime autoritario , repressivo e violento , trouxe a Portugal melhorias a nivel economico recuperando a nossa economia e fazendo que Portugal fosse até reconhecido internacionalmente pela boa gestão financeira , a neutralidade durante a segunda grande guerra mostrou-se favoravel á manutenção do equilibrio financeiro , poupam-se nas despesas e cria-se mais receitas.
Devido á politica de autarcia de Salazar as reservas de ouro atingiram um nivel significativo , permitindo a estabilidade monetária.


Bibliografia:Livro 12ª O Tempo da Hist
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